quinta-feira, 31 de maio de 2012

Espanhol - Los Adjetivos

Acá esta el ejercicio para la próxima clase. Hasta luego!
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Espanhol - Texto: El mate es bueno o malo para la salud?


El mate es bueno o malo para la salud?

2012-05-30 - 18:09:21
Esta bebida tiene la fama de tener muchas propiedades, y a la vez, de causar problemas de salud. ¿Qué tan cierto es esto? Lee más.....
Esta bebida  se consume en  países como Argentina, Brasil, Paraguay y Bolivia, aunque con mucha menor popularidad que en Uruguay.
La yerba mate, con la que se prepara esta tradicional bebida caliente, pertenece a la familia de las dicotiledóneas. Se trata en realidad, de un árbol de color gris blancuzco, de una altura importante, entre los 4 y los 6 metros.
La preparación del mate varía de acuerdo a las regiones donde se consume. Pero, en Uruguay, se coloca la yerba hasta tres cuartas partes del recipiente, se vierte agua caliente y se deja hinchar la yerba, se clava la bombilla y se va cebando un mate de cada vez, cuidando que se moje la yerba de abajo hacia arriba.
Sobre su efecto en el organismo, se hicieron estudios que concluyeron que el mate era bueno para el sistema nervioso, para el funcionamiento del corazón y la buena respiración.
Sin embargo, también se comprobó que puede causar algunos problemas similares a los de los fármacos o cafeínas. Es decir, puede provocar el síndrome de abstinencia cuando se interrumpe la dosis habitual, y/o algunos otros síntomas como: dolores de cabeza, congestión estomacal, hiper-secreción gástrica, riesgos de úlceras y posibles dolores abdominales.
Pero otros estudios concluyeron que, lo que podía dañar el organismo no era la yerba mate en sí, sino la temperatura del agua con que se consume.
Sobre los rituales uruguayos al consumir el mate, es mejor no compartir la bombilla con desconocidos, para evitar el contagio de enfermedades, aunque, lo sabemos, parte del ritual del mate es la ronda de amigos.
Finalmente, en relación a la facultad de adelgazar que se le otorga al mate, se presume que esto se debe a sus efectos diuréticos y porque al consumirlo regularme el individuo se siente saciado y con energía, por lo que no necesita de otros alimentos.
Fuente: mujer.uy

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tipologia Textual - Resenha


Introdução 

Resenha = uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.


Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. Aquele que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.

No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Tipos de Resenha

As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
 
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
  1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
  2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
  3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
  4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
  5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
  6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
  7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
  8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”

Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.

Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
  1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
  2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
  3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
  4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
  5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.

Conclusão

Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.

A Hora da Estrela - Clarice Lispector

       O romance A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, foi publicado pela Francisco Alves Editora, 17a; edição.
Rodrigo S.M., narrador onisciente, conta a história de Macabéa, personagem protagonista, vinda de Alagoas para o Rio de Janeiro, onde vivia com mais quatro colegas de quarto, além de trabalhar como datilógrafa (péssima, por sinal). Macabéa é uma mulher comum, para quem ninguém olharia, ou melhor, a quem qualquer um desprezaria: corpo franzino, doente, feia, maus hábitos de higiene. Além disso, era alvo fácil da propaganda e da indústria cultural (para exemplificar, seu desejo maior era ser igual a Marilyn Monroe, símbolo sexual da época). 

domingo, 27 de maio de 2012

Tipologia Textual - Artigo de Opinião

O que é um Artigo de opinião?

É um texto opinativo, de cunho argumentativo que geralmente remete a assuntos polêmicos que estão estourando na mídia e que você logicamente já tem uma opinião sobre esse assunto, como todo mundo tem. Mas, para escrever será preciso levantar tudo o que foi publicado sobre ele, obter o maior número de informações a respeito dele, ler outras opiniões sobre o assunto (contrárias ou não a ele). Uma afirmação falsa que você apresentar no artigo pode ter um efeito contrário da sua intenção, que é convencer o leitor de que sua opinião faz sentido, por isto é tão importante esse levantamento.

Características desse tipo de texto:

O autor domina o assunto;
Liberdade estrutural, desde que contenha INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMETO E CONCLUSÃO;
É um texto que deve ser assinado;
A linguagem costuma variar conforme o perfil dos leitores (formal);
Apresenta uma clara intenção persuasiva (convencer).

Como começar um artigo de opinião?

 Deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião. Mas o que veremos a seguir, vale ressaltar, são alguns modelos sugestivos, e não regras. As mais comuns são:
  • DECLARAÇÃO INICIAL – abre-se o parágrafo com uma afirmação. É a forma mais comum de se desenvolver a introdução. “ Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas, etc.”.
  • DEFINIÇÃO – quando se tem por objetivo conceituar algo (um processo, uma idéia, uma situação): " "Violência é toda ação marginal que atinge o indivíduo de maneira irreversível: uma bala perdida ou intencional, um assalto, um amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de ações inomináveis..."
O Desenvolvimento...

 Aqui, você vai poder misturar suas opiniões com os dados que você recolheu sobre o assunto. Você pode citar o que já disseram (nos jornais, revistas e artigos, mas sempre informar a fonte referida), mas você pode começar fazendo uma alusão histórica, depois apresenta os dados estatistico e faz perguntas a sí mesmo.
 
ALUSÃO HISTÓRICA – organiza-se uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias, etc. 
Ex.: "Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre a disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios."

APRESENTANDO DADOS ESTATÍSTICOS - Ex.: “ Segundo o Jornal Folha de São Paulo, publicado no dia 23/02/2012, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...".

INTERROGAÇÃO ou uma seqüência de interrogações – é uma forma criativa de envolver e despertar a atenção do leitor, porém todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar que o seu leitor responda por você, muito menos sua banca corretora.
Ex.: “ É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país."

... Conclusão
Evite termos que indiquem tratar-se da conclusão (por fim, portanto, contudo e etc.). O último parágrafo já é a conclusão; Não utilize pronomes pessoais; Seja conciso e seguro ao reafirmar sua posição. É hora de dar suas dicas para que algo possa melhorar, ou para que seja evitado o que aconteceu, você pode manifestar seus temores e seu otimismo. É uma nota para o futuro (pode ser otimista ou pessimista, dependendo do seu humor, mas nunca se exalte).

 Obs.: Para meus alunos, um artigo de opinião deve ter no mínimo 30 linhas.

sábado, 26 de maio de 2012

Interpretação de Texto - O bêbado e a Equilista


O Bêbado e A Equilibra
Elis Regina

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos…

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil. 
Meu Brasil!…

Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil…

Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
 
A esperança…
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar…

Asas!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar…


Análise de Sérgio Soeiro — 22 de outubro de 2009
"Gravada em 1979, esta música de João Bosco (melodia) e Aldir Blanc (letra), retrata uma época marcante da história do Brasil e tornou-se um hino à anistia no período final da ditadura militar iniciada no golpe militar de 1964.
Ao fim da década de 1970 a ditadura brasileira sofria grandes reveses. A pressão pela abertura democrática vinha de todos os lados, mas o regime se mantinha duro e firme. As incertezas eram imensas e quem ousava levantar a voz contra o regime corria o risco de pagar, até com a própria vida, pelo ato.
Assim, este texto é um discurso de denúncia e esperança: O “Bêbado” é a classe artística, representada pelo seu símbolo-maior, Carlitos, personagem de Charles Chaplin, com toda sua aura de liberdade e utopia.
Chaplin foi um artista cujo trabalho visava as pessoas menos favorecidas, e no final dos seus filmes havia sempre uma estrada e uma esperança, onde Carlitos andava em direção ao infinito. A “Equilibrista” representa aquele fio de esperança que estava surgindo, a democracia. Aldir Blanc foi muito feliz em representar algo tão tênue e incerto quanto nossa abertura política, na figura de uma equilibrista.
Desta forma, ambos, a classe artística e a esperança de democracia tinham que se equilibrar em suas “cordas-bambas” para poderem atingir seus objetivos.
Aldir Blanc é considerado um poeta-repórter, pois seus textos geralmente são fatos de uma época, e o discorrer desta música são imagens deste período de incertezas.
No verso “Caía a tarde feito um viaduto”… Ele quer dizer que a tarde caia abruptamente, tal qual parte do Viaduto Paulo Frontin, no Rio de Janeiro, que desabou em 1971.
“E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos”… O “traje de luto” simboliza o estado no qual a classe artística encontrava-se na época, pela falta de liberdade de criação.
Invariavelmente, todo fim de tarde sugere melancolia e tristeza, uma vez que estamos saindo da claridade do dia para a escuridão da noite. Aldir Blanc utilizou esta imagem para representar a situação na qual vivia o Brasil. Além de quê, sabe-se que as sessões de torturas eram realizadas nos porões do DOI-CODI durante a noite.
Sem luz própria, “A lua” assume as funções de “dona de bordel”, pegando emprestado um pouco de brilho das estrelas, exatamente como faz a cafetina com suas contratadas, e também para fixar a imagem de que naquele início de noite, tal qual prostitutas, as estrelas eram de brilho falso e sem vontade de brilhar.
Ainda com os olhos para o alto, há “as nuvens e o céu”. Estas imagens nos remetem ao universo da religiosidade. No final da década de 1970, quando o país discutia a anistia geral e irrestrita, a igreja católica demorou a se posicionar e acabou defendendo a anistia, mas com restrições. A imagem de “mata-borrão do céu” demonstra o poder político e balsâmico da igreja.
Dentro do texto, o protesto contra as torturas que ocorriam na calada da noite fica evidente. Para saudar essa noite do Brasil, só se justificava se fosse na alegria etílica de um bêbado. Somente num estado de loucura poderia se reverenciar aquela realidade.
O nacionalismo aparece nas entrelinhas com o Hino Nacional. “A nossa pátria, mãe gentil” abrigava as esposas e mães que choraram por seus filhos e maridos. A primeira entidade organizada para lutar pela anistia foi o MFA – Movimento Feminino pela Anistia, criado em 1975.
O texto também fala dos exilados, como foi o caso do sociólogo Betinho, irmão de Henfil, e relembra as mortes do jornalista Vladimir Herzog e do metalúrgico Manuel Fiel Filho ao citar os nomes de suas esposas, Maria e Clarisse, respectivamente.
Este texto traz a voz de alguém que num momento de consciência, acorda para um mundo totalmente adverso, observa o que está à sua volta, o céu da cidade, um bêbado, o cair da tarde. Tudo é estranho e triste. Mesmo assim há uma esperança que não abandona a sua missão. Por isso pode-se vislumbrar a liberdade e sonhar com ela, mesmo quando os olhos só vêem a opressão.
Fica claro no texto que o desejo de liberdade sempre vai estar no coração do homem. Esta é a sua arte".